O soneto 11 de Luiz Vaz de Camões, definitivamente magnífico em todas suas obras, mostra-nos como é complexo o Amor em nossas vidas. Dedico ao professor Rafael de literatura do Colégio Objetivo.
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Por: Luiz Vaz de Camões
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Por: Luiz Vaz de Camões
O professor Rafael sente-se honrado com a lembrança de Diogo. O mesmo professor lembra quão distante está de CAMÕES:
ResponderExcluir"Se te imito nos transes da Ventura,
Não te imito nos dons da Natureza."
escreveu Bocage sobre o gênio.
Valeu, Diogo. Abração.